A crônica é um capítulo à parte na carreira de Moacyr Scliar. A partir dos anos 70, dedicou-se com afinco a esse gênero, com presença constante em jornais de grande circulação. De 1973 até 2011, escreveu semanalmente para o jornal Zero Hora sobre temas cotidianos, saúde, bem-estar e atualidades. Em 1993, passou a assinar uma coluna na Folha de S. Paulo, criando histórias de ficção sobre fatos reais.
Este espaço é dedicado às crônicas de Scliar. Com seu olhar aguçado, o autor usa como matéria-prima detalhes do cotidiano, sempre permeado pelo humor.
Nas palavras do próprio Scliar, a crônica é um respiradouro, uma brecha na massa não raro sufocante de notícias. E é um gênero literário eminentemente brasileiro, que nas mãos de grandes cronistas, deu verdadeiras obras-primas. Com seu característico de mensagem pessoal, a crônica humaniza o veículo, alegra e comove o leitor.
Boa leitura!
A vida de Florence Nightingale, a criadora da moderna enfermagem, daria um romance.
Ler a crônicaA partir de uma matéria publicada em ZH, fiquei imaginado personagens literários típicos do Brasil. Escolhi algumas mulheres. Tem até uma boneca.
Ler a crônicaLeon Tolstói não aderiu ao anarquismo, mas dedicou-se à gente pobre, comum.
Ler a crônicaA surpresa, o inesperado, o insólito se tornaram um ideal de vida. O surpreendente é o “Abre-te, Sésamo” do nosso tempo.
Ler a crônicaFoi um gaúcho, Raul Bopp, que apelidou Patricia Galvão de Pagu. O modernista Bopp achou que o seu nome era Patrícia Goulart e fez a apressada abreviação.
Ler a crônicaOlga foi uma heroína, mas não a única. Faz parte de uma linhagem de admiráveis mulheres, judias e revolucionárias.
Ler a crônicaNa Europa, existem cachorros em 41 milhões de lares, gatos em 47 milhões e aves em 35 milhões. Eles custam US$ 10 bilhões só em alimentos.
Ler a crônicaUm psicólogo americano resolveu descobrir quão distantes estamos de pessoas inteiramente desconhecidas bolando um curioso experimento.
Ler a crônica