Depoimentos
"Moacyr Scliar tinha uma visão bastante clara sobre a arte de contar e ouvir histórias. “Ela é fundamental para os seres humanos; parte de nosso genoma”, dizia o escritor, ao revelar seu fascínio por essa tradição milenar..." [ Leia o depoimento na íntegra ]
- Judith Scliar, esposa.
"Em cada um de nós permaneceu a lembrança de um homem digno, dono de uma mente brilhante e criativa, que viveu a vida em toda a sua plenitude..."
[ Leia o depoimento na íntegra ]
- Família Oliven/Gabriel Oliven, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"Moacyr Scliar produziu sua obra literária, compreendendo cerca de 80 livros, incluindo romances, coletâneas de contos, crônicas, artigos, como produto de um humanismo, no sentido de uma teoria política, cujas raízes remontam aos textos bíblicos..."
[ Leia o depoimento na íntegra ]
- Wremyr Scliar, irmão. Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"São poucos os que conseguem unir várias capacidades sem causar desequilíbrio na sua face pública, e Moacyr Scliar é um bom exemplo de como essas capacidades podem se harmonizar..." [ Leia o depoimento na íntegra ]
- Luiz Antonio de Assis Brasil, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"Decorei o número do seu telefone privado, porque todos os domingos, lá pelo meio da tarde, os oito dígitos apareciam no visor do aparelho da minha mesa de trabalho. Antes mesmo de qualquer alô, eu dizia..." [ Leia o depoimento na íntegra ]
- Nílson Souza, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"Gostaria de iniciar agradecendo o convite para participar desta mesa que se reveste de um sentido todo especial, na medida em que revisitaremos a memória de nosso tão querido amigo Moacyr, ao mesmo tempo em que reverenciaremos a figura do escritor..."
[ Leia o depoimento na íntegra ]
- Zilá Bernd, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"Je ne suis pas sûr d'avoir eu envie de naître. Très clairement, je ne suis pau sûr d'avoir eu envie de sortir du ventre de ma mère..." [ Leia o depoimento na íntegra ]
- Jean-Marie Ozanne, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"Lorsque rai embarque sur le bateau “Moacyr Scliar”, je n'étais pas encore traducteur, ou si peu. Je n'étais pau encore un “traître”. Ce qualificatif vous semble choquant? Patience. J'y reviendrai dans un instant. Voos allez comprendre..." [ Leia o depoimento na íntegra ]
- Philippe Poncet, Tributo a Moacyr Scliar. Porto Alegre, Edipucrs, 2012.
"A ficção de Moacyr Scliar renova profundamente a linhagem dos narradores urbanos na ficção brasileira."
- Flavio Loureiro Chaves, "Matéria e Invenção", Porto Alegre, Ed. Ufrgs, 1994
"As narrativas de Scliar produzem um estranhamento que continua reverberando, como se fosse uma revolução em surdina."
- Manuel da Costa Pinto, "Literatura Brasileira Hoje", SP, Publifolha, 2004
"Moacyr Scliar é um realista mágico, um criador de atmosferas e um domador do fantástico."
- Wilson Martins, O Estado de São Paulo, 1968
"Um dos contistas mais destacados que a nossa literatura revelou nos últimos decênios."
- Massaud Moisés, "A literatura brasileira através dos textos". São Paulo, Cultrix, 1999, 19a. Ed.
"Moacyr Scliar mergulhou profundamente no drama do desencontro paradoxal do homem."
- Fabio Lucas, "O caráter social da literatura brasileira", Rio, Paz e Terra, 1970
"A ênfase maior dos textos de Moacyr Scliar situa-se na representação literária da vida humana, decifrando os laços que a unem tanto a uma determinada ordem social como a um tipo de trajetória que se estende da busca de ideais à frustração."
- Regina Zilberman, "A literatura no Rio Grande do Sul", Porto Alegre, Mercado Aberto, 1992, 3a. Ed.
"Não só a paródia e a ironia são os traços característicos de Scliar; com elas convive, de modo estranhamente exuberante, um toque poético capaz de se manifestar até mesmo diante dos momentos mais terríveis da miséria humana."
- Carlos Vogt., "A solidão dos símbolos." In: "Ficção em debate e outros temas". Campinas, Unicamp, 1979
"Moacyr Scliar desafia as noções de coerência cultural e faz da alteridade um privilegiado ponto de observação para o entedimento da diversidade."
- Nelson H.Vieira, "Jewish Voices in Brazilian Literature". Gainsville, Florida, University Press of Florida, 2000
"Um dos maiores fabulistas do Brasil."
- Alberto Manguel, Ghostwriting for God: Moacyr Scliar's Divine Fables. Village Voice, 16.12.1986
"A obra de Scliar é original, fascinante, poderosa, absorvente - merecedora de todos os bons qualificativos que se possa aplicar à ficção."
- Alan Ryan, The Washington Post, 21 fev 1988
"Um mestre brasileiro."
- Herbert Gold, The New York Times, 31 jan. 1988
"Fabulosa visão de ficcionista."
- Alberto Manguel, The Village Voice, 16 dez 1986
"O Centauro no Jardim é um livro de comédia, um livro regionalista, um livro cruamente erótico, um livro realista de alienação burguesa, um livro metafórico, um livro fantasmagórico fantástico - uma mescla do comum e do mítico, uma combinação de contrastes e opostos."
- Jack Dann: Straight from the Centaur's Mouth: The Centaur in the Garden, by Moacyr Scliar. The Washington Post, 12.5.85
"Scliar desenvolve uma narrativa fértil, alegre e fantasiosa."
- Pierre Rivas, La Quinzaine Littéraire, 16 out 1986
"O estilo é seco e preciso. Nenhuma descrição supérflua, nenhuma metáfora inútil."
- Jacobo Machover, Libération, 5 mai 1990
"Quem percorreu as obras de ficção de Moacyr Scliar já se habituou à sua competência apurada e experiente, à imaginação fértil, assentada em ricos matizes da fala cotidiana."
- Bella Jozef, O Globo, 14 mai 2005
"Scliar tem uma voz fresca, suas raízes artísticas estão fixadas tanto na tradição e mitologia judaica quanto na história literária brasileira."
- Alan Ryan: A Samba to the Music of Time: The Strange Nation of Rafael Mendes, by Moacyr Scliar. The Washington Post, 21.2.98
"Considere isto uma petição de 800 palavras, instigando os leitores a desfrutar dos prazeres de um romance escrito por um mestre brasileiro."
- Herbert Gold: Jonah was Claustrophobic: The Strange Nation of Rafael Mendes, by Moacyr Scliar. The New York Times Book Review, 21.2.88