Introdução

A crônica é um capítulo à parte na carreira de Moacyr Scliar. A partir dos anos 70, dedicou-se com afinco a esse gênero, com presença constante em jornais de grande circulação.  De 1973 até 2011, escreveu semanalmente para o jornal Zero Hora sobre temas cotidianos, saúde, bem-estar e atualidades. Em 1993, passou a assinar uma coluna na Folha de S. Paulo, criando histórias de ficção sobre fatos reais.

Este espaço é dedicado às crônicas de Scliar. Com seu olhar aguçado, o autor usa como matéria-prima detalhes do cotidiano, sempre permeado pelo humor.

Nas palavras do próprio Scliar, a crônica é um respiradouro, uma brecha na massa não raro sufocante de notícias. E é um gênero literário eminentemente brasileiro, que nas mãos de grandes cronistas, deu verdadeiras obras-primas. Com seu característico de mensagem pessoal, a crônica humaniza o veículo, alegra e comove o leitor.

Boa leitura!

ZERO HORA - DONNA ZH - 6 DE JULHO DE 2003

Os três beijos (o terceiro é para casar) são rotina no Rio Grande do Sul, mas em outros lugares causam espécie.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 13 DE JULHO DE 2003

O MAC é hoje o Movimento Anticelular, formado por aqueles que, como o Verissimo e eu, resistem à avassaladora moda dos telefones móveis.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 27 DE JULHO DE 2003

Se usamos tantos anglicismos, é porque o inglês é a língua do império do nosso tempo, o império americano. É uma hegemonia militar, econômica e, claro, cultural.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 10 DE AGOSTO DE 2003

E ali estava eu diante do portão de uma antiga casa na Rua Fernandes Vieira. Era eu, mesmo? O rosto que eu vi ali era meu, mas era também o do meu pai.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 18 DE MAIO DE 2003

Desculpem, mas essa pergunta me parece pertinente numa época em que até o casamento parece estar saindo de moda.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 11 DE MAIO DE 2003

Ela não teve uma genitora. Não houve uma mulher em cujo colo ela pudesse sentar, dormir ou sonhar.

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ZERO HORA - DONNA ZH - 4 DE MAIO DE 2003

Não, não se trata de um costume de gente estranha. Muita gente lê no banheiro. Ernest Hemingway lia muito.

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ZERO HORA - CULTURA - 6 DE OUTUBRO DE 2007

Ganha nova edição a versão corrigida do livro de estreia de Erico Verissimo, o volume de contos Fantoches, cujas margens o autor gaúcho preencheu com desenhos, garatujas e anotações.

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