Scliar Lido Por Amigos | Rosane de Oliveira lê trecho de “A Mulher Que Escreveu a Bíblia”

Hoje é a vez da jornalista Rosane de Oliveira fazer a sua leitura de “A Mulher Que Escreveu a Bíblia” para a série “Scliar Lido Por Amigos”. Segundo a jornalista, a missão de escolher um Scliar favorito é dificílima, mas “A Mulher Que Escreveu a Bíblia” certamente está entre os seus livros prediletos. Vem conferir o trecho que a Rosane escolheu! ***** SOBRE “A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA”: Relato fictício sobre uma mulher anônima que, há três mil anos, torna-se autora da primeira versão da Bíblia. Narrativa maliciosa que alterna a dicção bíblica com o baixo calão. A narradora conta sua trajetória, desde o tempo em que não passava de uma personagem anônima, filha de um chefe tribal obscuro. SOBRE ROSANE DE OLIVEIRA: Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), iniciou a carreira na Rádio Guaíba como redatora. Em seguida, foi para a recém-fundada Pampa como repórter de política. Migrou para a mídia impressa, ocupando os cargos de repórter, editora de política e de economia no jornal Correio do Povo (RS), transferindo-se para Zero Hora, onde ocupa os cargos de editora de política e editora executiva.

Scliar Lido Por Amigos | Luca Amberg lê trecho de “Um Sonho no Caroço do Abacate”

Intolerância, preconceito, separatismos sociais… O cineasta Luca Amberg escolheu, para a nossa série Scliar Lido Por Amigos, um trecho de “Um Sonho no Caroço do Abacate”, livro de Scliar que teve a oportunidade de adaptar para o cinema e que considera um fiel relato sobre muitos dos desajustes sociais que compartilhamos na convivência humana. Obrigado pela leitura e pelo depoimento, Luca! ***** SOBRE “UM SONHO NO CAROÇO DO ABACATE”: Mardoqueu Stern, filho de judeus lituanos, de uma família simples, conhece Carlos no Colégio Padre Juvêncio, freqüentado por filhos de fazendeiros e de industriais. Carlos era negro fora admitido graças ao padre Otero. Entre os dois nasce uma grande amizade. Juntos, enfrentam a discriminação, a injustiça e a incompreensão. SOBRE LUCA AMBERG: Diretor e produtor nascido em Santa Catarina. Bacharel em cinema e televisão pela University of Southern Califórnia. Produziu e dirigiu o longa-metragem “Um Sonho no Caroço do Abacate”, adaptado da obra de Moacyr Scliar. Em 2003, rodou o curta-metragem “Reisele”, vencedor do Prêmio Tirant Guarnicê de melhor curta-metragem no Festival de Valência, na Espanha. Em 2008, rodou “Meninos de Kichute”, vencedor do prêmio de melhor filme brasileiro, pelo júri popular, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Scliar Lido Por Amigos | Deborah Finocchiaro lê trecho do conto “Performance”

Hoje a atriz Deborah Finocchiaro é quem lê um de seus trechos favoritos de Moacyr Scliar para a nossa série “Scliar Lido Por Amigos”. A obra escolhida é o conto “Performance”, que integra a coletânea “Pai e Filho, Filho e Pai”, publicada em 2002. É mais uma carinhosa celebração a todo o talento de Scliar como contista!   *****   SOBRE “PAI E FILHO, FILHO E PAI”: É um conjunto de contos de Moacyr Scliar produzidos no final da década de 90 e começo deste século. Foi neste gênero que Scliar estreou na ficção, com “Carnaval dos Animais” (1968), para tornar-se um dos mais importantes escritores modernos brasileiros, autor de 80 livros, entre romances, ensaios, coletâneas de contos e crônicas.   SOBRE DEBORAH FINOCCHIARO: Estreou no teatro em 1985. Bacharel em Interpretação Teatral na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, já participou de centenas de trabalhos como atriz no teatro, cinema e televisão, como diretora, produtora e ministrante. Ao longo de sua carreira, recebeu 32 prêmios, entre eles 9 de Melhor Espetáculo e 17 de Melhor Atriz. Em 2006 criou a Companhia de Solos & Bem Acompanhados, que atualmente tem em seu repertório os espetáculos “Pois é Vizinha…” (1993), “Sobre Anjos & Grilos – O Universo de Mario Quintana” (2006), “GPS GAZA” (2014), “Caio do Céu” as peças curtas “Erico de Bolso” (2013) e “Histórias de Um Canto do Mundo Chamado Sul” (2008). _

Scliar Lido Por Amigos | Marcelo Rech lê crônica de Moacyr Scliar

Durante mais de duas décadas, o jornalista Marcelo Rech conviveu com Moacyr Scliar na redação do jornal Zero Hora. Ele viu Scliar se debruçando na criação de incontáveis crônicas para o jornal. Uma delas Rech traz para a série “Scliar Lido Por Amigos”, resgatando todo o amor de Moacyr pelo basquete e pela cidade de Porto Alegre. ***** SOBRE MARCELO RECH: É vice-presidente Editorial do Grupo RBS. Atua na empresa desde 1988. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é presidente do Fórum Mundial de Editores (WEF), ligado à Associação Mundial de Jornais (WAN-Ifra). Cursou o Programa de Desenvolvimento de Executivos da Fundação Dom Cabral e tem cursos de especialização no Media Management Center, vinculado à Kellog, e de estratégia de mídia na Harvard Business School, ambas nos Estados Unidos.

Scliar Lido Por Amigos | Carlos Gerbase lê trecho de “A Guerra no Bom Fim”

O jornalista e cineasta Carlos Gerbase assinou, em 2004, a curadoria da exposição “Moacyr Scliar – O Centauro do Bom Fim”, onde, entre tantas lembranças e obras do escritor, mostrou parte da paixão de Scliar pela cidade de Porto Alegre e por seu querido bairro Bom Fim, retratados também no livro “A Guerra no Bom Fim”. E foi justamente um trecho desse livro que Gerbase escolheu para a série “Scliar Lido Por Amigos”. Não deixem de acompanhar a página para conhecer os próximos convidados! ***** SOBRE “A GUERRA NO BOM FIM”: Lançado originalmente em 1972, em plena ditadura militar, é o primeiro romance de Moacyr Scliar e também um romance de formação. Como outros livros de sua geração, testemunha a necessidade dos escritores brasileiros contemporâneos de lançar novas luzes sobre o passado e a identidade nacional. Joel é o protagonista desta novela que mistura realismo e fantasia. Ele relembra seus tempos de menino judeu, quando vivia com a família na Porto Alegre dos anos 1940, em pleno bairro Bom Fim, o coração judaico da capital gaúcha. SOBRE CARLOS GERBASE: Começou sua carreira audiovisual aos 20 anos e já roteirizou e dirigiu 18 filmes, entre eles os longas “Inverno”, “Verdes Anos”, “Tolerância”, “Sal de Prata”, “Menos Que Nada”, “3 Efes” e “Bio”. Seu curta “Deus Ex-Machina” recebeu nove prêmios no Festival de Cinema de Gramado de 1995. Participou como roteirista de minisséries de televisão como “Memorial de Maria Moura”, “Engraçadinha”, “Comédias da Vida Privada”, “Luna Caliente” e “X-Coração”.    

Scliar Lido Por Amigos | Antônio Torres lê o conto “Barba”

A partir do conto “Barba”, publicado originalmente em 1995 no livro “Contos Reunidos”, o escritor Antônio Torres recupera a veia contista de Moacyr Scliar na série “Scliar Lido Por Amigos”. Para Torres, um imortal da Academia Brasileira de Letras, o conto sintetiza toda a habilidade de Scliar como um narrador minimalista. Assistam!   *****   SOBRE “CONTOS REUNIDOS”: Agrupados neste volume por um critério de afinidade temática, os contos de Moacyr Scliar revelam a força da sua ficção. As relações entre pais e filhos expostas de forma insólita, a Bíblia revisitada sob uma ótica surpreendente, os jogos do poder e da paixão encarados por ângulos inusitados, tudo isso dentro de um clima de humor e fantasia.   SOBRE ANTÔNIO TORRES: Autor premiado, com várias edições no Brasil e traduções em muitos países, Antônio Torres é um dos nomes mais importantes da sua geração, com um obra que abrange 11 romances, 1 livro de contos, 1 livro para crianças, 1 livro de crônicas, perfis e memórias, além de dois projetos especiais (O centro das nossas desatenções, sobre o centro do Rio de Janeiro – e que rendeu um documentário para a TV Cultura, São Paulo -, e O Circo no Brasil, da série História Visual, da Funarte, Fundação Nacional de Arte). Em 2013, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. _

Scliar Lido Por Amigos | Celso Gutfreind lê trecho de “Uma Autobiografia Literária”

“Uma Autobiografia Literária – O texto, ou: a vida” mistura uma antologia de grandes escritos de Moacyr Scliar com a sua própria autobiografia. A obra apresenta textos raros, alguns escritos ainda na adolescência de Scliar. Esse é o livro escolhido pelo escritor e psicanalista Celso Gutfreind para a nossa série “Scliar Lido Por Amigos”. Vem conferir mais essa leitura! ***** SOBRE CELSO GUTFREIND: Escritor e médico, possui mais de 20 livros publicados, entre poemas, contos infanto-juvenis e ensaios. Participou de várias antologias no Brasil e no exterior (França, Argentina, Luxemburgo, Canadá). Sua obra é traduzida para o francês, inglês e espanhol. Recebeu importantes premiações, com destaque para o Prêmio Nacional de Poesia Mario Quintana (1985) e os prêmios Açorianos, Henrique Bertaso para melhor livro de poemas publicado no RS em 1993 e Livro do Ano, da Associação Gaúcha de Escritores, nos anos de 2002 e de 2007. SOBRE “UMA AUTOBIOGRAFIA LITERÁRIA”: A obra mistura autobiografia – a opção paralela pela medicina, o acidente de carro que quase o matou – com uma antologia de grandes momentos da carreira de Scliar – seja como romancista, contista ou cronista. O livro ainda apresenta textos raros, alguns escritos ainda na adolescência de Moacyr. Afinal, como nasce um artista (neste caso, da palavra)?

Scliar Lido Por Amigos | Cíntia Moscovich lê trecho de “O Centauro no Jardim”

Estreando a nossa série Scliar Lido Por Amigos, a escritora Cíntia Moscovich escolheu o clássico “O Centauro no Jardim”, que, segundo ela, é um exemplo perfeito do talento, do senso de humor e da melancolia de Moacyr Scliar como narrador. Imperdível! Confiram! ***** SOBRE “O CENTAURO NO JARDIM”: Lançada em 1980, é uma das obras mais célebres obras de Moacyr Scliar. O livro acompanha a pacata família Tratskovsky, no interior do Rio Grande do Sul, onde nasce um centauro: um ser metade homem, metade cavalo. Seu nome é Guedali, quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. A partir desse evento fantástico, Moacyr Scliar constrói um romance que se situa entre a fábula e o realismo, evidenciando as dualidades da vida em sociedade. SOBRE CÍNTIA MOSCOVICH: É escritora, jornalista e mestre em Teoria Literária, tendo exercido atividades de professora, tradutora, consultora literária, revisora e assessora de imprensa. Dentre vários prêmios literários conquistados, destaca-se o primeiro lugar no Concurso de Contos Guimarães Rosa, instituído pelo Departamento de Línguas Ibéricas da Radio France Internationale, de Paris, ao qual concorreu com mais de mil e cem outros escritores de língua portuguesa.