A construção da identidade judaica na trajetória de Moacyr Scliar, no Santander Cultural

A mostra “O Centauro do Bom Fim” já superou nossas previsões mais otimistas. Em apenas duas semanas, mais de 15 mil pessoas visitaram o Santander Cultural. Obrigada pelo carinho! Convidamos agora para o painel de debates “A Construção da Identidade Judaica na Trajetória de Moacyr Scliar”, no próximo dia 7 de outubro às 19h30. A entrada é franca. Serviço: A construção da identidade judaica na trajetória de Moacyr Scliar Data: 7 de outubro às 19h30 Local: Sala Multiuso do Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico Mediador: Abrahão Finkelstein Participantes: Abrão Slavutzky, Jacques Alkalai Wainberg, Léo Schames, Luiz Lerrer, Ruben George Oliven e Wremyr Scliar Acesso por ordem de chegada. Sujeito à lotação do espaço.

Espetáculo “Uma Noite com Moacyr Scliar” é um dos destaques culturais desta quarta-feira

A celebração, que terá duração aproximada de 40 minutos, contará com a leitura de contos, crônicas e excertos de obras do escritor No diversificado menu de atrações da mostra Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim, em cartaz no Santander Cultural até 16 de novembro, a programação desta quarta-feira destaca uma performance protagonizada pelos atores Mirna Spritzer, Sérgio Lulkin e Zé Victor Castiel — com participação especial do músico Cláudio Levitan. O palco do espetáculo Uma Noite com Moacyr Scliarserá o Átrio, às 20h, com entrada franca — limitada à capacidade do espaço. A celebração, que terá duração aproximada de 40 minutos, contará com a leitura de contos, crônicas e excertos de obras do escritor, como O Exército de um Homem Só, O Centauro no Jardim e A Mulher que Escreveu a Bíblia, entre outras. — Mesmo nos títulos mais populares, escolhemos trechos menos conhecidos, que não estão entre os totens do Scliar — diz Mirna, acrescentando: — Queremos recriar, com o uso de figurino, música e iluminação, uma atmosfera que faça o público mergulhar no texto do Scliar. Como nós quatro temos ascendência judaica, buscamos personagens e situações com as quais nos identificamos, sobretudo no humor. Como diz Sérgio Lulkin, é como se nós encarnássemos uma trupe de teatro iídiche. Fonte: Segundo Caderno da Zero Hora

Uma noite com Moacyr Scliar, no Santander Cultural

Convidamos a todos para uma atividade paralela da exposição “Moacyr Scliar – O Centauro do Bom Fim”, no dia 1º de outubro, às 20h, no átrio do Santander Cultural. Leitura de contos, crônicas e excertos de obras de Moacyr Scliar, com Mirna Spritzer, Sérgio Lulkin e Zé Victor Castiel, e a participação especial do músico Cláudio Levitan. Serviço: Uma Noite com Moacyr Scliar Data: 1º de outubro de 2014 Horário: às 20 horas Acesso por ordem de chegada. Sujeito à lotação do espaço. Local: Átrio do Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1028 | Centro Histórico – Porto Alegre/RS

Scliar inédito na Revista IstoÉ

ISTOÉ publica com exclusividade trecho de conto inédito do escritor gaúcho, que tem sua vida e obra homenageadas em exposição em Porto Alegre Daniel Solyszko (daniel@istoe.com.br) Criado numa tradicional família judaica no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre, Moacyr Scliar parecia destinado ao ofício de escrever, consequência direta de ter sido educado em um ambiente povoado por histórias na infância. Influenciado pela mãe, Sara, que lhe trazia livros de bibliotecas públicas, “mico”, como era chamado por amigos e familiares, cresceu cercado de narrativas orais e escritas. Essa habilidade de criar histórias a partir do que ouvia começou a se aprimorar a partir de 1968, quando começou sua fase mais prolífica. Um dos primeiros contos que escreveu foi “Joel Ia Voando”, texto inédito do escritor, morto em 2011, publicado agora com exclusividade por ISTOÉ. Ele teria sido escrito por volta de 1970, segundo Marie-Hélène Paret Passos, responsável pelo acervo de Scliar, e foi encontrado dentro de uma pasta com a referência “Contos-Joel”, que continha 22 histórias com o personagem. “Scliar provavelmente planejava reunir esse material em um único livro, mas acabou abandonando a ideia”, explica a pesquisadora. Quatro desses contos foram publicados na primeira edição de “O Carnaval dos Animais”, de 1968, que pode ser considerada a primeira obra de destaque na carreira de Scliar. Quando começou a escrever seu primeiro romance, “A Guerra no Bom Fim”, em 1970, ele recuperou alguns desses contos, reescrevendo-os de forma que se encaixassem em uma longa narrativa. O restante do material permanece inédito até hoje. NOVIDADE Trecho do conto inédito de Scliar (acima), homenageado em mostra que conta com vídeos de atores lendo suas obras (abaixo) Muito da farta produção de Scliar poderá ser novamente apreciado pelo público. Original de 1972, “A Guerra no Bom Fim” está sendo relançado pela editora L&PM juntamente com “O Exército de um Homem Só”, de 1973, e “Max e os Felinos”, de 1981. A Edelbra, por sua vez, traz uma coletânea de crônicas que saíram na imprensa entre 2008 e 2010, intitulada “A Banda na Garagem”. Além dos livros, o documentário “Caminhos de Scliar”, dirigido por Cláudia Dreyer, pode ser visto juntamente com a exposição “Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim”, em cartaz até 16 de novembro no Santander Cultural, em Porto Alegre. Com curadoria do cineasta Carlos Gerbase, a mostra revela um pouco da vida pessoal do autor, e é dividida em ambientes fundamentais para entender sua formação cultural, como uma recriação da casa onde morava no bairro do Bom Fim, em Porto Alegre. Gerbase, que também foi baterista da banda punk Replicantes, conta que conheceu Scliar no set de filmagens do curta-metragem “No Amor”, inspirado em conto do escritor, do qual foi produtor. Ele diz que a primeira coisa que chamou sua atenção na obra do escritor gaúcho foi a proximidade geográfica. “Você sente que é uma literatura ao mesmo tempo regional e universal. Ele é como Anton Tchekhov, que fala da sua aldeia, mas também do mundo. Ele tinha uma ampla capacidade de dialogar”, diz. Para o curador, os dois aspectos mais importantes da obra do “mico do Bom Fim” são a questão da tradição judaica, que atravessa a maior parte dos seus quase 80 livros, e a influência do realismo mágico. “Ele dizia que entre os escritores que considerava mais importantes estavam Gabriel García Márquez, Julio Cortázar e Mario Vargas Llosa. Lendo você percebe todas essas influências”, explica. No aspecto ideológico, a vida de Scliar foi muito marcada pela influência política do socialismo. Em uma das salas da exposição é possível ouvir seu discurso de formatura na Faculdade de Medicina, no qual ressalta a necessidade de oferecer um serviço de saúde universal. “Sua fala começava com versos de Ferreira Gullar, foi muito contundente”, diz Judith Scliar, viúva do autor. “Ele decidiu entrar na área de saúde pública justamente por convicção política.” Scliar era médico, ofício que nunca abandonou definitivamente. Essa preocupação política, aliada a uma intensa pesquisa, sempre permeou sua obra. “As histórias dele sempre tinham alguma crítica social. Ele apresentava uma visão humanista de determinado fato histórico que te dava uma perspectiva completa de algo que você nunca tinha aprendido”, diz o jornalista e ex-cunhado Gabriel Oliven, outro organizador da exposição. Agora, está em negociação levar a mostra para outras cidades brasileiras, o que possibilitaria que um maior número de pessoas possa mergulhar na vida e obra de um dos grandes escritores brasileiros do final do século XX. Fotos: Lisette Guerra; Marian Starosta; Carlos Gerbase; Divulgação Fonte: IstoÉ

Palestra sobre a obra de Scliar no Santander Cultural

A professora Marie-Hélène Passos é a primeira convidada de um ciclo de palestras e seminários ligados à exposição Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim (foto). Marie-Hélène é a responsável pelo acervo de Scliar na PUCRS, que guarda mais de 8 mil páginas de originais de livros, anotações e outros documentos do escritor. Especialista em crítica genética, campo de pesquisa que trata das marcas deixadas por autores no processo criativo, a pesquisadora falará sobre o ofício dos escritores a partir desses registros. A palestra No Laboratório do Escritor Moacyr Scliar tem entrada franca, por ordem de chegada, e ocorre hoje, às 20h, na Sala Multiuso do Santander Cultural (Sete de Setembro, 1.028). Confira horários de visitação da mostra no roteiro à esquerda. Fonte: Segundo Caderno – Zero Hora

Mostra sobre Moacyr Scliar reúne cerca de 2 mil pessoas na abertura no Santander Cultural

Faltando cinco minutos para o Santander Cultural abrir as portas para receber a exposiçãoMoacyr Scliar – O Centauro do Bom Fim, uma fila imensa já se formava na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. E a expectativa de que cerca de 2 mil pessoas passassem pela inauguração da mostra parece ter sido cumprida na noite desta terça-feira (16/9). Com curadoria do cineasta  Carlos Gerbase e consultoria de Regina Zilberman, a exposição conta a história do escritor, médico e jornalista por instalações, representações audiovisuais e um acervo enorme de livros, objetos pessoais, manuscritos e objetos do gaúcho, que morreu em 2011. Para Gerbase, tamanho sucesso só se explica por conta da influência do próprio Scliar: – Aqui, a gente tenta mostrar os dois lados do Scliar: o do escritor conhecido mundialmente, e o da pessoa simples que ele era. Como ele mesmo dizia: “nunca deixei de ser o escritorzinho do Bom Fim“. À frente da recepção dos convidados estava Judith Scliar. A viúva do autor estava emocionadíssima e foi incansável ao falar em seu nome e receber os cumprimentos. À coluna, falou sobre o marido: – Ele era maravilhoso, dadivoso e companheiro. As pessoas conhecem muito da literatura doMoacyr, mas pouco dele como pessoa. Por isso, estamos organizando atividades ao longo da exposição para que ele seja conhecido em todas as áreas em que atuava. Mas, de longe, quem parecia mais emocionado com a exposição era o filho do homenageado: Roberto Scliar. O fotógrafo contou que acompanhou parte do processo da montagem da mostra para não ser tão impactado ao chegar no espaço. E, assim como todos os entrevistados da noite, ressaltou a humildade e simplicidade do escritor: – Se o meu pai entrasse aqui, ele diria: “tudo isso é pra mim?”. Ele era um cara muito simples, que comia arroz e feijão todos os dias e evitava restaurantes requintados. Ele era uma pessoa que trabalhava exclusivamente por amor: só por amor. Todas as noites eu vou dormir sorrindo porque sei que aprendi com ele os melhores valores da vida. Diziam que com o tempo a falta amenizaria, no meu caso, acho que nunca vai passar. Depois de ouvir tantos depoimentos emocionados a respeito do caráter de Scliar, a colunista só lamenta não ter convivido  com o escritor. Visite a mostra: MOACYR SCLIAR: O CENTAURO DO BOM FIM A exposição tem entrada franca e estará aberta à visitação de 17 de setembro a 16 de novembro, no Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028), de terça a sábado, das 10h às 19h, e domingos e feriados, das 13h às 19h.  Fonte: Rede Social da ZH, por Fernanda Pandolfi

Diretor do MUHM participa de exposição sobre Moacyr Scliar

O Diretor do MUHM, Germano Bonow, prestigiou a inauguração da Exposição Moacyr Scliar: o Centauro do Bom Fim, aberta nesta terça (16) à noite no Santander Cultural. O diretor do SIMERS e do Museu de História da Medicina, Germano Bonow, foi um dos entrevistados para a exposição. O médico sanitarista não apenas conheceu como conviveu com o homenageado. A exposição conta a trajetória de Moacyr Scliar desde a chegada de sua família ao Brasil, representada por um túnel, passando pelos livros que o influenciaram a ser tanto o escritor membro da Academia Brasileira de Letras como o médico reconhecido na área de saúde pública. O visitante poderá conhecer as obras de Moacyr Scliar por áudio, vídeo ou texto. Tablets espalhados pela exposição permitem ler os livros, e fones de ouvido possibilitam ouvir as histórias. Também compõem a mostra displays em vídeo com trechos de suas obras. Alguns deles parecem conversar. Outro módulo permite que o visitante mostre o quanto conhece da vida do escritor e médico, e em um dos ambientes é possível sentir-se no bairro Bom Fim, onde Scliar viveu e ambientou muitos de seus livros. Clique para ver mais fotos no álbum. Fonte: Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul