Moacyr Scliar não foi apenas um, foi muitos. Foi médico. E foi também ensaísta, cronista, romancista, contista. Sua versátil e numerosa obra, elaborada em 50 anos de carreira, bebeu das mais variadas fontes de inspiração: da longínqua Bessarábia ao familiar bairro de Bom Fim, em Porto Alegre. De Franz Kafka a Monteiro Lobato. Das raízes judaicas e gaúchas à universalidade das fábulas e do realismo fantástico.
Em homenagem a esse dedicado contador de histórias, cinco anos após sua morte, a CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe os escritores Luis Fernando Veríssimo e Domício Proença Filho para uma conversa não apenas sobre a vasta contribuição literária de Scliar, mas também sobre o simples e bem-humorado homem por trás da obra. A moderação do bate-papo ficará a cargo do jornalista e também escritor Zuenir Ventura.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
DATA E INÍCIO
23 Fevereiro – Terça-feira, 20h
HORÁRIO
20h
LOCAL
CASA DO SABER RIO O GLOBO
Av. Epitácio Pessoa, 1.164
Lagoa – Rio de Janeiro/RJ
DURAÇÃO
1 encontro ( 23/02 )
VALOR
R$ 130,00
As inscrições podem ser feitas através do telefone 2227-2237 de segunda a sexta das 11 às 20 horas.
MINISTRADO POR
DOMÍCIO PROENÇA FILHO
Escritor e crítico. Professor emérito da UFF, lecionou também em outras universidades, entre elas a UFRJ e a PUC-Rio. Ministrou cursos como professor convidado na Universidade de Colônia, na Escola Técnica de Altos Estudos de Aachen e na Universidade de Tübingen (Alemanha). Criou a Bienal Nestlé de Literatura, além de dezenas de projetos desenvolvidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro na década de 70. Exerceu inúmeros cargos na administração pública, entre eles, o de secretário do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, durante oito anos, e o de subsecretário de Educação e Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Eleito Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) para o exercício de 2016, é ocupante da Cadeira 28. Tem 65 livros publicados, entre eles O cerco agreste, Breves estórias de Vera Cruz das Almas, Capitu – Memórias póstumas e os poemas de O risco do jogo.
LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
Escritor e cronista, além de tradutor, roteirista, cartunista, romancista bissexto e saxofonista aplicado. Escreve regularmente para os jornais O Estado de S. Paulo, Zero Hora e O Globo. Tem mais de 60 livros editados, entre os quais alguns dos maiores best-sellers brasileiros, como A velhinha de Taubaté, As mentiras que os homens contam e Jardim do Diabo. Vive em Porto Alegre, com estadias frequentes no Rio de Janeiro e em Paris.
ZUENIR VENTURA
Jornalista e escritor. Colunista do jornal O Globo. Formado em Letras, foi professor por mais de 40 anos na Escola de Comunicação da UFRJ e na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Uerj. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Diário Carioca e Jornal do Brasil, e as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Visão, Veja e IstoÉ. Fez as entrevistas e o roteiro de Paulinho da Viola – Meu tempo é hoje, documentário dirigido por Izabel Jaguaribe para marcar os 60 anos do cantor e compositor. É ocupante da Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Autor, entre outros, de Cidade partida (Prêmio Jabuti de 1995); Chico Mendes – Crime e castigo; Crônicas de um fim de século; Inveja – Mal secreto; Minhas histórias dos outros; 1968 – O ano que não terminou; e 1968 – O que fizemos de nós.
Fonte: Casa do Saber